24 março 2005

Tudo já foi dito, e se calado foi escrito
Não tem muito mais o que descobrir
A razão da existência, infame sobrevivência
Uma pausa para refletir
O tempo se esvaindo
Nas árvores folhas caindo
E nós sentados a observar
Chapados, sem nuances entre o preto e o branco
Aqui e ali e mais em nenhum outro lugar
Perdidos, entre a selva e os edifícios
Respirando pelos orifícios
Só a boca teima em calar
E em prantos, suando desencantos
Corremos para nos entregar.
E ouve-se o estampido.

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