16 janeiro 2007

Algumas correntes que recebo no e-mail são úteis, quer dizer, é bom saber o assunto.

No dia 6 de novembro, uma amiga, Sandra Quarrirah, dirigia seu carro em direção a Mercedes, aqui em SBC.
Sempre anda com os vidros fechados e com a bolsa escondida embaixo do banco. No farol da Ricardo Jafet, aquele que temo Motel Colonial, ela foi abordada por um flanelinha, daqueles com umborrifador plástico (tipo Vidrex) e uma flanela nas mãos. Ao invés de jácomeçar a limpar o vidro dianteiro sem perguntar nada como normalmente
fazem, o rapaz (que aparentava ter uns 12/13 anos) veio tentar conversar.
Acenou dizendo que não tinha dinheiro com ela, e não deu muita atenção.
O jovem começou a ficar nervoso, como se estivesse drogado, tentando fazer com que ela abrisse a janela.
Ficou assustada, mas fingiu que não era com ela.
Esperou o sinal abrir e saiu normalmente com o carro.
Pouco depois percebeu que o rapaz havia borrifado aquela espuma na janela lateral.
Na hora não se preocupou. Ao estacionar o carro, no pátio da firma, percebeu que o vidro estava sujo, desgastado em
algumas partes. O segurança da empresa perguntou se isto havia sido feito por algum menino de rua.
Ele disse que ela teve sorte de estar com os vidros fechados, pois aquilo que o menino de rua havia jogado na janela era ÁCIDO.
O segurança afirmou que sua cunhada, enfermeira no hospital do Ipiranga, já atendeu três casos, todos envolvendo mulheres que dirigiam sozinhas no carro.
Em um dos casos foi necessária uma cirurgia plástica reconstrutiva de parte do rosto.
ATENÇÃO. NÃO DUVIDEM.
Meu nome é José Carlos Maia Santos.
Acabo de receber esta mensagem e quero endossar esta denúncia sobre esta nova modalidade de assalto.
Não é apenas as mulheres o alvo dos assaltantes.
Eu mesmo fui vítima desse tipo de assalto.
No dia 24 de dezembro, por volta das 01h30min, retornava de um aniversário pela avenida Brasil, aqui em São Paulo.
No cruzamento com a 9 de julho um garoto, portando um borrifador e uma esponja, abordou meu
amigo, Guilherme, que estava a meu lado e pediu cinco reais. Guilherme respondeu que não possuía os cinco reais, mas que procuraria uma moeda.
Fez um movimento no banco para colocar a mão no bolso e virou o rosto para dentro do carro.
Foi sua sorte.
O garoto borrifou o líquido na cabeça de Guilherme e saiu correndo.
Em poucos segundos Guilherme começou a sentir uma queimação no pescoço.
Corremos para o hospital das clínicas. Lá fomos informados que se tratava de ácido muriático. Após o atendimento, Guilherme (que terá de se submeter a uma cirurgia corretiva e poderia ter ficado cego) e eu fomos fazer um boletim de ocorrência.
Na delegacia, soubemos que na região dos jardins já foram registrados mais de trinta dessas ocorrências. Soubemos, ainda, que onze menores (meninos e meninas), entre 12 e 15 anos, todos usuários de drogas, já foram identificados, nos jardins, e encaminhados a instituição de menores infratores.
Soubemos que um desses menores, quando abordado pelos policiais, reagiu, borrifando o ácido nos mesmos. Três dos policiais tiveram queimaduras graves nos braços e peito.


E agora eu pergunto se tem alguém contra a idéia de mandarmos essa molecada para Brasília?

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