Doação de sangue

Este sábado fui doar sangue.
É aquela história, depois eu vou, semana que vem, olhaê amanhã vou passar ali na porta, e nunca.
Mas como uma colaboradora daqui do trabalho precisou me iluminei, pedi carona para Dona Luciana até o metrô e fui flanando pelos trilhos.
Da zona lost [Carrão] até a Vergueiro em menos tempo que sair do Tatuapé, e quando passei andando no viaduto da Beneficência e vi a 23 toda parada então, foi a glória.
Quase levei uma cagada de passarinho no caminho, mas chegando lá tudo rápido, entrevista, chamada, entra, aquela baita agulha no braço [eu adoro tudo relacionado a sangue e medicina], aperta e solta, pronto senhor.
Lanchinho por favor, só pode fumar daqui uma hora, e volte sempre.

E posso dizer que me senti muito bem em fazer esse gesto.
Realmente fiquei feliz duas vezes, uma por ajudar quem precisa e outra por abrir mão de algumas coisas que na verdade não me custaram um amendoim no fim do dia.