16 julho 2008

Turning point

Sinto no ar um clima pesado de contestação. O povo vai se rebelar e não demora.
Semana passada vimos dois espetáculos e uma divisão entre ricos e pobres que expôs toda a falência moral e ética da nossa sociedade.
Nossa justiça deixou claro que é cega até passarem os acusados de carro importado, aí a coisa toda muda de figura. Não pode algema, não pode ficar preso, eu sobreponho o seu poder pois eu tenho mais, e depois um conluio com os pobres do governo [que por terem subido na escala social agora não querem ficar com o sentimento de cheguei no fim da festa] fica tudo certo e nada resolvido.
Oras, ninguém ao ser preso em casa e de pijama e que não oferece resistência ou sinaliza fuga precisa ser algemado, sendo isso nos Jardins ou na favela.

Quanto a PM carioca digo que a geografia ajuda [lá robou acelerou chegou na favela], quanto aqui em SP tem que rodar um pouco mais. Mas muito distante de culpar a geografia, o problema aos meus olhos é a proximidade com o crime, a corrupção, e anos e mais anos de descaso.

E para resolver é simples, e nem precisa de PAC. O caso é de guerra, então o exército deveria ocupar o morro com helicóptero, de sopetão. Ao chegar no alto acaba com a vista, instala hospital, escola, justiça, e quero ver a comunidade clamar pelo bandido. Nada.

E para resolver só precisa de vontade política, mas me parece que é isso exatamente o que falta.

E sendo assim nós, o povo, podemos (se não obrigar essa cambada de desinteressados pelos nossos pleitos a nos ouvir) pelo menos escolhermos quem serão os próximos que ocuparão o poder.

Então puta que pariu, anota o nome de quem vc vai votar e cobra o filho da puta, é a única maneira de garantir que as coisas melhorem.

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