Dece (Digital Entertainment Content Ecosystem)[como não achei o link segue na íntegra com créditos - por ANDREW WALLENSTEIN DA REUTERS]

Estúdios planejam superloja de downloads
Objetivo é permitir que vídeos adquiridos em qualquer revendedora funcionem em aparelhos diferentes

Hollywood está desafiando a hegemonia da Apple no setor de distribuição digital. Um consórcio entre os principais estúdios -com exceção da Walt Disney, aliada importante da Apple- está se unindo com grupos de varejo e fornecedores de produtos eletrônicos a fim de essencialmente transformar o download pago em uma experiência semelhante à compra de um DVD. O objetivo é permitir que vídeos adquiridos em qualquer revendedora possam funcionar em aparelhos do mundo inteiro.
Conhecido como Dece ("Digital Entertainment Content Ecosystem", ecossistema de conteúdo digital de entretenimento), o consórcio reúne a Warner Bros. Entertainment, a Fox Entertainment Group, a NBC Universal, a Sony Paramount Pictures e a Comcast, além da varejista Best Buy, e das gigantes de tecnologia Microsoft, Hewlett-Packard, Cisco, Philips, Toshiba e Verisign.
"Quando começarmos a agrupar esses direitos digitais, acreditamos que será possível desenvolver e fornecer um produto ao consumidor melhor do que o gratuito", disse Mitch Singer, diretor-executivo de tecnologia da Sony Pictures e idealizador principal do Dece.
Juntos, eles estão estabelecendo o que pode ser a mais radical redefinição até hoje para gestão de direitos digitais.
Em seu formato atual, os direitos de proteção anticópia (DRM) confinam majoritariamente o conteúdo a um número limitado de dispositivos. Por exemplo, uma música adquirida no iTunes da Apple pode ser acessada em até cinco computadores diferentes mas não pode ser reproduzida legalmente em outros dispositivos portáteis além do iPod.
Se o Dece ganhar força, dispositivos e serviços se tornariam interoperáveis, independentemente da marca ou da empresa de origem. Um episódio de TV, por exemplo, poderia ser tão facilmente acessado no Zune da Microsoft quanto em um aparelho de TV de banda larga da Philips.
O Dece permitiria criar cópias de vídeo e queimá-las em discos quantas vezes se desejasse. Além disso, o consumidor teria até mesmo a opção de não armazenar uma cópia -seria possível recuperá-la a partir de qualquer localidade por meio de um "armário de direitos" baseado em um servidor.