14 outubro 2009

percepções

Viajar é sempre muito bom.
Conhecer novas realidades, e poder proporcionar isso é muito melhor.
Mas enfim, como vivenciar as coisas que dão certo gera um encantamento também especial, vou escrever aqui minhas percepções sobre as minhas férias na Disney.
Quase uma redação "Minhas férias" da primeira série, só que com um olhar de serviço pelo cliente, ó crueldade.
Primeiro de tudo é impressionante como o teatro Disney funciona. Muito ensaio, muito sorriso, muito calor na terrinha e um sol pra cada um.
EU não imagino as pessoas que ficam fantasiadas em Julho, a pessoa deve ser tuaregue, na boa.
Mas o que mais me impressionou nesse quesito foi que sempre tem um staff muito atento, que controla a fila, direciona a demanda conforme necessidades especiais [fiquei impressionado com a quantidade de pessoas com necessidades especiais nos parques e com a atenção a elas e as suas famílias] e que sem choro nem vela tira o boneco quando deu a hora. Um outro sorriso no rosto, e um daqui 20 minutos o bicho volta e está tudo certo.
As pessoas fazem mais que o necessário para te ajudar, e isso me deixou um pouco chocado. No nível de você perguntar onde tinha macarrão e a moça do caixa responder que ela não sabia mas que se eu esperasse um pouco ela me traria a resposta. Em menos de 1 minuto apareceu o cozinheiro e me explicou em qual restaurante havia.
A mecânica dos parques funciona de maneira que o caixa gira e não pára. Você sai encantado da atração e deságua numa lojinha, loja, lojona, megastore, toda ambientada e decorada, com ítens exclusivos da atração, e nessa o Tio Patinhas vai enchendo o caixa-forte mais e mais.
Até na fila de revista das malas os seguranças tem o poder de transformar um momento inconveniente num momento divertido, eles brincam com as crianças, querem saber de onde você é, piadinhas... e aí você entra no mundo da imaginação.
A diferença é gritante mesmo lá, pois em outros parques que não da Disney a qualidade no serviço é realmente MUITO pior. Na medida que fui comprar uma cerveja no SeaWorld e a imbecil me entregou a garrafa tampada. Depois de quase furar a mão tentando abrir aquela merda eu perguntei do abridor e ela me disse, é mesmo, o que você faria com uma garrafa de cerveja fechada. EU como sou deveras educado pensei em português a resposta.
FUi com duas crianças e sempre tem lugar determinado para parar os carrinhos, e as pessoas simplesmente largam tudo no carrinho; bolsa, mochila, máquina.... eu na minha paranóia paulista não deixava minha mala não ali dando sopa, mas é o costume. Já em outros parques tem plaquinha avisando que é melhor levar seus objetos pois não tem ninguém olhando o estacionamento.
Enfim, tudo lá parece funcionar senão direito, pelo menos com um viés de encantar o cliente de maneira que este se sinta absolutamente a vontade para viver seus sonhos.
Uns querem trocar pin.
Outros querem fotos.
Outros atrações.
Alguns querem autógrafos.
E todos simplesmente querem levar uma lembrança material do sonho.
E dá-lhe sacolinha.

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