23 setembro 2011

em algum lugar num ponto não tão distante

Nada de manifestos, nada de desejos, nem esperança. sinto que com o passar do tempo e com o massacre pelo qual as pessoas vêem sendo submetidas na busca pelo santo graal do topo de alguma coisa.... o efeito será nefasto, tal qual estouro de boiada. Quando a maioria [e maioria na minha óptica dos tempos modernos não necessariamente significa o maior número, por mais incrível que isso possa parecer] resolver desencanar de chegar no topo simplesmente por realizar que o esforço não vale a pena, a coisa vai ficar feia. As pessoas não saberão mais direito o pq fazer aquilo, pra quem? Qual o legado de se conquistar tanto [espaço, dinheiro, receita, share de mercado], e mais, qual o preço que estamos pagando? Vejo pelas ruas e calçadas e carros.... a minha maioria [o qto de pessoas eu impacto], o desencantamento é geral. Com o sistema, com quem faz o sistema, com as estruturas, com os paradigmas e com a resistência. Pior do que não entender o porque das pessoas não entenderem, é não querer entender. Nada vai mudar, a zona de conforto dos seres humanos só faz cescer, e para manter o que já foi conquistado. Mas é uma migração natural, quando certa área fica árida todos migram. Na história da humanidade vem sendo assim, e na modernidade assim será. Quando se objetiva ficar tão grande a ponto de concentrar o quase todo, o tamanho fica tão grande..... que perde-se o controle. E fora de controle as pessoas se sentem desconfotáveis. E fora da zona de conforto as pessoas são reativas e não se mexem. E tudo pára. E como o estado natural das coisas é o movimento, nada pode parar em definitivo. E então as pessoas mudam.

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