29 novembro 2012

responsabilidades

Eu sempre fiquei imaginando como seria desempenhar o papel de pai, e ó, quanta diferença.
Muitas coisas que queria fazer, pensava, achava, nada. A vida se desenrola e você acerta aqui e erra ali e dá bronca acolá e aperta e faz cócegas e dá mordida e brinca e vai alimentando estas novas cabeças com informações e exemplos e torce para que ocorra a assimilação e que os processos cognitivos funcionem; mas apenas sinais e feedbacks das pessoas próximas que dizem como são educados seus filhos.
Mas sempre tive a certeza da minha responsabilidade nesse processo, de educar meus filhos.
Aprendi assim com meus pais, e tenho horror a ter que conviver com preconceitos muito distintos dos meus, e é isso que acontece quando você terceiriza a educação das crianças - o exemplo de fora pode ser muito diferente da sua casa.
Eu evito levar meu filho num jogo de futebol pois todos os palavrões que não falei esses anos todos serão aprendidos em 90 minutos, hehehe. Não é colocar em bolha, é só ele ter um ano mais... pra entender toda a bestialidade correlata ao futebol, que é a coisa mais importante entre as menos importantes [outro tipo de exemplo é este, como se comportar ao torcer por seu time].
Olhando a foto ai do lado muita gente dirá que o mundo está muito rancoroso, impaciente.
Eu digo que se cada um cuidasse da sua vida em tempo integral sobraria pouco tempo para muita merda que vemos por aí.
Não gosta do que tem na TV, compre um livro e leia. O dinheiro está curto, trabalhe e crie uma renda. Sua vida te incomoda, pare de reclamar e faça alguma coisa.
Outra coisa é essa tendência do ser humano em atribuir os problemas sempre aos outros, e não reconhecer os própios defeitos.
Enfim, eu tento criar duas pessoinhas responsáveis, conscientes dos seus direitos e deveres, críticas em relaçao ao que entendem de mundo, coerentes, e de personalidade própria.
Regra de ouro, basicamente.

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