Lá vai ele, o homem sem casa.
Carrega sua cama nas costas, uma jaqueta toda remendada e suja.
Ele manca, e olha para os carros e prédios com indiferença.
Olha para mim e me diz que sou louco por usar terno em dia de calor e esperar calado e indiferente mais de hora no trânsito para chegar em casa.
Ele diz que por estar sempre em casa se sente feliz.
Não liga para a indiferença.
Para ele não existe referência.
Ele é um sem destino.
PS: Eu VI esse homem hoje pela manhã atravessando a Faria Lima
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