01 abril 2004

Bom, vamos lá.
Trabalho no centro de SP, no limite do limite.
É perto de tudo basicamente, e fica muito próximo da realidade do País.
Homens-placa, camelôs, engravatados, pedintes, drogados, bêbados, boys, motoqueiros, motoristas........ essa fauna diversificada me anima a sair todo dia pra almoçar e dar uma volta.
Um dia é loteria, no outro galeria, mas todo dia não me privo de dar uma geral na área.
E aí entra minha pergunta:
- como empresas populares podem ficar lá no centro empresarial?
- como agências de publicidade que criam para clientes em geral [caso vcs não saibam a massa que consome habita as classes CDE] ficam lá longe, pra lá da Juscelino?

Como no texto abaixo falei de big brother e coisa, penso que a classe dominante do país é bem isso.
Tem uma curiosidade quase mórbida a respeito da pobreza e dos fatos que a permeiam, mas prefere estar distante, separada por um vidro, ou pela televisão.
Chegar perto além de perigoso, suja.

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